quarta-feira, 31 de julho de 2013

Sexta à noite? A boa é o projeto Sexta Socialista: bate-papo político, apresentações culturais...

 
O PSTU Piauí convida você trabalhador/a e estudante a discutir conosco sobre as manifestações que ocorrem em todo o país.

Queremos sua opinião sobre o que está acontecendo e queremos debater a necessidade de um programa Socialista para o país. 

O professor de história da Uespi, Gisvaldo Oliveira é quem irá abrir o debate. Após o bate-papo, uma balada livre para balançar os esqueletos, com mix musical do DJ Ismael e da DJ Mary.
Projeto Sexta Socialista:

Dia 2 de agosto, às 18h30
Local: sede do PSTU Teresina: Rua Desembargador Freitas, 1849, "X" com rua Area Leão, centro.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

PSTU inaugura Sede em Parnaíba-PI


  • Neste sábado, 27/07, às 18h30min, acontecerá em Parnaíba-PI a inauguração da sede do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU. No lançamento ocorrerá também um debate com o tema: “O povo na rua e a nova situação política no País” e logo após uma atividade cultural. De acordo com Daniel Solon, direção estadual do PSTU, o lançamento da sede em Parnaíba é resultado do esforço de vários militantes que há algum tempo se organizam na cidade, além de ser um local de referencia para trabalhadores(as) e estudantes que simpatizam com o programa do partido. "É um momento importantíssimo, para organização e fortalecimento de nosso partido no Piauí", afirma. O PSTU é um partido formado por mulheres e homens comprometidos com a luta por um mundo mais justo e igualitário, um mundo socialista. Ao contrário dos demais partidos, o PSTU não prioriza as eleições, mas a ação direta como meio de transformar a realidade em que vivemos. É um partido composto por militantes que atuam no movimento sindical, estudantil e popular. Convidamos todos(as) a conhecerem o PSTU! Endereço: Rua Franklin Veras, 505 C, Bairro Nossa Senhora de Fátima (Próx. ao cruzamento com a AV. São Sebastião).

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Participe da Sexta Socialista! 02 de Agosto!

 
O PSTU Piauí convida você trabalhador e estudante a discutir conosco sobre as manifestações que ocorrem em todo o país. Queremos sua opinião sobre o que está acontecendo e queremos debater a necessidade de um programa Socialista para o país. O professor de história da Uespi, Gisvaldo Oliveira é quem irá abrir o debate. Após o debate, uma balada livre para balançar os esqueletos, com mix musical do DJ Ismael e da DJ Mary.

Nem a direita, nem o PT! Trabalhadores no poder!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Com maquiagem de “subdelegação”, Governo Wilson (PSB) quer privatizar a Agespisa


O governo Wilson Martins (PSB/PMDB/PT/PCdoB/PSDB) retomou com toda a força o projeto de privatização dos serviços de abastecimento de água e saneamento no Piauí. A proposta inicial de “subdelegação” da Empresa de Águas e Esgoto do Piaui S.A (Agespisa) foi lançada ainda em novembro de 2012. Sem apoio popular e devido às denúncias feitas pelos movimentos sociais e ao questionamento do Ministério Público, Wilson Martins parecia ter recuado na proposta.

Na verdade, Wilson Martins tentava apenas ganhar tempo e agora busca novamente ganhar a opinião pública para que o projeto de privatização seja aceito sem grandes resistências. Para isso, contratou uma “consultoria” junto à Fundação Getúlio Vargas (FGV), teoricamente para estudar a viabilidade do projeto de “subdelegação” no Piauí. Na prática, porém, o governo Wilson apenas comprou um relatório supostamente “técnico” da FGV, para tentar respaldar a posição política neoliberal de entrega dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto para grandes empresas privadas. A nova investida de Wilson Martins veio juntamente com ameaça de demissões de servidores da Agespisa, através de um Programa de Demissões 'Voluntárias' (PDV), nos mesmos moldes do que representou a ruína de milhares de famílias durante o governo Mão Santa (PMDB).

A partir do relatório 'sob encomenda' da FGV, o governo tenta passar a imagem de que a privatização dos serviços é única saída para que se resolva o caos no serviço de abastecimento de água em vários pontos de Teresina em todo o Piauí. Wilson se aproveita ainda da disposição de grande parte da mídia local em defender tal proposta, usando o justo sentimento de revolta da população que há anos sofre com a falta de água encanada e ausência de política de saneamento básico no Estado. Ou seja: em vez de mostrar a subdelegação como a entrega do patrimônio público para grandes empresários, a maior parte dos meios de comunicação venderá a ideia de que a Agespisa 'não tem mais jeito' e que as empresas privadas são mais eficientes para garantir a qualidade no abastecimento.

Sucatear empresas públicas e usar a manipulação dos meios de comunicação foram as táticas usadas pelo governo FHC (PSDB) para implementar o processo de privatização de empresas estatais e serviços públicos. Infelizmente, também fazem parte desta política privatizante a venda do Banco do Estado do Piauí (BEP), o fechamento da COHAB etc, nos governos estaduais de Wellington Dias e as “concessões” de portos, aeroportos e leilões de reservas de petróleo e gás natural, nos governos Lula e Dilma, todos eles do PT.

A subdelegação é apenas um nome menos chocante para esconder o que realmente é: a privatização de um serviço essencial, que fará com que a água deixe de ser um direito para se transformar em uma cara mercadoria. Se o projeto for aprovado, a Agespisa entregará, a custo zero, grande parte do patrimônio público para a companhia privada que for contratada pelo governo. E mesmo passando estações de tratamento, caixas d'água, redes de abastecimento e de esgoto para as empresas privadas, a Agespisa comprará a água, com preço altíssimo, repassando a conta para a população.

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB) disse que a Arsete (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina) estudará o relatório da FGV antes de se posicionar sobre a “subdelegação”. É mais um jogo de cena, antes de o tucano apoiar a privatização. Basta ver que a prefeitura de Teresina, que tem o poder de dar a concessão do serviço no município, concordou recentemente com o reajuste de 6,5% na tarifa de água e esgoto, mesmo com a baixa qualidade dos serviços prestados à população.

Para resolver o problema da falta de abastecimento d'água e ampliar o serviço de saneamento em Teresina e em todo o Piauí, ao contrário do que defende o governo, a solução é recuperar a Agespisa e garantir investimento maciço de recursos públicos em rede de abastecimento de água e saneamento, com controle dos trabalhadores e da população usuária. Dinheiro tem. O governo Wilson fez vários pedidos de empréstimos milionários nos últimos anos, aumentando o endividamento público para fazer obras em benefício do agronegócio e mineradoras. É preciso parar de pagar a dívida pública e investir o dinheiro nos serviços públicos.

Ao mesmo tempo, é necessário realizar concursos públicos para contratação de pessoal qualificado e fechar a torneira das terceirizações da Agespisa. A terceirização é um canal aberto para corrupções de diversos tipos. Além disso, é preciso investigar e punir os responsáveis pelos sucessivos rombos nos cofres da Agespisa, que há décadas vem sendo saqueada pelos sucessivos governos. Prisão e confisco dos bens de corruptos e corruptores!

Não à privatização da água!

Por uma Agespisa 100% estatal!

Pela unidade dos movimentos sociais e da esquerda socialista contra a privatização!

Teresina, 16 de julho de 2013

Direção Estadual do PSTU no Piauí

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Companheiro Patrick, seu grito por justiça social não se calará!

Foto: Portal O Dia
Os milhares de ativistas que estão nas ruas em defesa de direitos sociais, no Piauí, acompanhavam pelo noticiário, desde 26 de junho, a luta de um jovem de apenas 14 anos para sobreviver.

No dia 7 de julho, lamentavelmente, o estudante Paulo Patrick, que foi atropelado durante uma manifestação na Av. João XXIII, em Teresina, faleceu em decorrência principalmente dos graves ferimentos na cabeça. De acordo com relatos de manifestantes, Patrick tentava fugir da repressão policial quando foi violentamente colhido por um taxista. Outros estudantes escaparam por pouco do atropelamento.

Poucos minutos antes de ser atropelado, Patrick havia concedido entrevista a uma emissora de TV. Ele falava, com grande entusiasmo, dos motivos que estão levando milhares de pessoas às ruas, de norte a sul do país: a necessidade de se garantir transporte público de boa qualidade, justiça social, mais investimentos em educação e saúde públicas. Falava também contra a repressão policial que tem sido prática corriqueira das forças da segurança pública (PM) do governo Wilson Martins (PSB) aos movimentos sociais.

A morte de Patrick causou muita revolta e comoção para os ativistas de movimentos sociais, não só do Piauí. Ele é a sétima vítima fatal no país, desde junho, quando começaram as grandes mobilizações sociais que sacodem o Brasil. Tais “fatalidades” são parte da política de vários governos (do PT, PSDB, PSB) em quererem calar à força os movimentos sociais, como acontece nas greves das obras do PAC, do governo federal. Antes de serem “acidentes” (atropelamento, quedas de pontes e viadutos etc), tais mortes se dão em conseqüência, em último caso, à forma como o sistema capitalista e a “democracia burguesa” tratam as manifestações sociais: com muita violência e criminalização. 

A mobilização social e a disposição de querer mudar o país não podem receber a culpa pela morte de Patrick. Mas ao invés de se combater a violência policial e abordar as manifestações de rua como uma necessidade para se conquistar as verdadeiras mudanças, grande parte da mídia local vem fazendo uma campanha de amedrontamento para que pais e mães de jovens tentem convencer os filhos a não se manifestarem, usando o trágico acontecimento envolvendo Patrick. 

Aos pais do jovem Patrick e aos parentes e amigos dele, manifestamos nossa mais sincera solidariedade. Patrick não era filiado a nenhum partido e não participava organicamente de nenhum movimento social, assim como milhões que vão às ruas no Brasil. No entanto, por fazer parte de uma mesma causa e por acreditar que as verdadeiras mudanças virão das ruas, Patrick pode ser chamado de companheiro.

Companheiro Patrick, seu grito por justiça social não se calará. Ele ecoa juntamente com o grito dos que lutam em Teresina, em São Paulo, no Egito, ou na Síria por um mundo melhor.

Companheiro Patrick, presente! 

Teresina, 10 de julho de 2013.

Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU