segunda-feira, 9 de julho de 2012

Daniel Solon visita escola e critica ameaça de fechamento

Daniel Solon visita escola e critica ameaça de fechamento

No local, Daniel Solón aproveitou para ouvir queixas de professores
atualizado em 09/07/2012 14:33
Daniel Solon (PSTU)

Em seu quarto dia de campanha eleitoral, o candidato a Prefeito de Teresina, Daniel Solon (PSTU) escolheu a Escola Municipal Eurípedes Aguiar para dar continuidade a sua agenda de campanha. Na escola, ele aproveitou para criticar as ameaças de fechamentos de escolas que, segundo ele, tem acontecido com certa freqüência na capital.

No local, Daniel Solon aproveitou para ouvir queixas de professores e também da diretoria da escola. "A Escola Municipal Eurípedes Aguiar foi uma das que foi ameaçada de fechamento. Não fechou as portas por conta de uma ação do Sindicato dos Servidores (Sindserm)", relatou, acrescentando que a Prefeitura não dá justificativas contundentes a cerca do fechamento. "Só dizem que o número de matriculas tem reduzido, mas não se pode pensar dessa maneira. Tem que ser feito um estudo para saber quais fatores ocasionaram a redução do número de alunos e o que deve ser feito para atrair estudantes para as salas de aula", observou.

Segundo ele, sua campanha tem a educação pública de qualidade como principal eixo. "Não vamos sair atirando para tudo quanto é lado. Temos uma campanha pé no chão", frisou, destacando ainda a saúde, o transporte e a moradia popular como eixos norteadores de sua caminhada rumo ao Palácio da Cidade. Daniel Solon explica que várias escolas em Teresina sofrem com ameaças de fechamento e que a ação do poder público deve ser no sentido de buscar soluções para o problema. "Temos carência na educação, temos professores capacitados e uma estrutura, não se pode fechar escolas", diz.
Fotos: Assis Fernandes / O DIA


No encontro com professores, o candidato ouviu queixas, sobretudo relacionadas a fechamento de escolas, creches. "O poder público não está acompanhando a modernidade. Hoje as mulheres estão no mercado de trabalho, algumas são chefes de família e muitas vezes não tem onde deixar seus filhos enquanto trabalham. E a Prefeitura está fechando escolas e creches", lamentou.

O diretor do Sindiserm, Sinésio Soares, relatou ainda perseguições que professores estariam enfrentando por cumprirem o Horário Pedagógico. "Quem está cumprindo seus direitos, estão tendo descontos ilegais no contracheque que chegam a R$ 500,00", relatou. A tarde, Daniel Solon se reuniu com assessores para discutir melhorias na comunicação.

fonte:
Repórter: Mayara Martins - Jornal O DIA (redacao@portalodia.com)