sexta-feira, 30 de julho de 2010

Gervásio, candidato ao senado pelo PSTU/PI, concede entrevista ao programa Jornal do Piauí na TV Cidade Verde, canal 5, e propõe um programa alternativo e classista aos trabalhadores. Veja:
Com valor de um Bolsa Família Lula paga sua água mineral, diz Gervásio
Candidato do Senado criticou parlamentares do Piauí e o uso do Bolsa Família como plano de governo

Defendendo as tradicionais bandeiras do PSTU, o candidato Gervásio Carvalho criticou hoje no Fala Candidato o pagamento prolongado do Bolsa Família por parte do governo federal. Para Geraldo, o programa assistencialista, que antes seria de caráter emergencial, virou plano de governo do PT. O candidato criticou ainda a atuação dos parlamentares piauienses em Brasília.

"São 3 milhões de piauienses, a maioria vive com renda per capita menor que R$ 0,30 ao dia. Os grandes partidos ficam brigando para saber quem é o pai do Bolsa Família. Somos não só contra como queremos acabar com o Bolsa Família. A ação emergencial deve acontecer, mas não pode ser plano de governo permanente. 487 mil famílias vivem com esse benefício, a maioria custa R$ 95, que é o que o Lula gasta em um minuto tomando a água mineral importada dele", declarou.




Gervásio afirmou ainda que pretende propor a revisão dos percentuais do Orçamento da União para saúde e educação e mostrou como isso é possível. Segundo o candidato, a verba para educação poderia ser de 10% a 15% e aumentar para 6% a verba do SUS, priorizando o financiamento dos hospitais.

Para pagar a conta, Gervásio propoe que o governo federal suspenda o pagamento das dívidas internas e externas. "R$ 1,370 milhões da dívida podem ser investidos em outras coisas", afirmou.

Críticas aos parlamentares

O socialista fez ainda críticas ferrenhas aos seus concorrentes. Segundo ele, Mão Santa (PSC), Heráclito Fortes (DEM), Wellington Dias (PT), que ele classificou como "novo rico", e Ciro Nogueira (PP) querem ser eleitos para trabalhar em prol dos que financiam suas campanhas.




"Os candidatos milionários estão aí para se eleger e ganhar salário de R$ 12 mil? Ciro junto com JVC tem 70% de imobiliária. Heráclito tem herança da mulher e Wellington Dias é o novo rico. Esses homens têm interesse de poder atender os interesses dos grandes negócios. Nossas candidatuas são para ir contra esses interesses. Enquanto eles estão aprovando leis que os beneficiam, nós vamos aprovar leis que beneficiam a população. JVC é milionário e não vai subtrair R$ 200 milhões da fortuna para usar na sua campanha. Sílvio Mendes não tem R$ 8 milhões como declarou. O financiamento vem de onde? Vem justamente dos grandes empreeteiros, do agronegócio, dos grandes empresários. Quando eles são eleitos vão pontuar os interesses desses financiadores. Essa é a lógica dessas candidaturas. Nossa lógica é atender quem nos financia: trabalhadores e a juventude. Nosssa campanha será com R$ 20 mil, vinda dos trabalhadores e da juventude", disse.

Partidos de aluguel

Contrapondo as declarações do senador Heráclito Fortes de que defendia o fim dos partidos de aluguel, Gervásio afirmou que o parlamentar deveria defender o fim do seu próprio partido. "O DEM é um partido de aluguel para os grandes empresários. Heráclito, você deveria acabar com o seu partido, que é alocado para o cerrado piauiense", criticou.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bolsa Família não pode ser programa de governo, diz Geraldo Carvalho Para o candidato, o programa deveria ser emergencial. Ele defende ainda a reforma

O candidato Geraldo Carvalho (PSTU) criticou hoje o fato do Bolsa Família ser colocado como programa de governo. Para ele, o programa assistencialista deveria ser considerado emergencial e não perdurar por tanto tempo. Geraldo foi o segundo candidato ao governo entrevistado pelo Notícia da Manhã.





O sociólogo afirma que defende como programa de governo a reforma agrária como solução para a fome e para a geração de emprego e renda e se disse contra o agronegócio.


Segundo ele, o agronegócio não gera empregos suficientes e ainda manda o capital gerado para fora do Estado. "É preciso desfazer a impressão na região sul do Piauí de que o agronegócio vai gerar empregos. Dos poucos empregos gerados 90% é em regime de semi-escravidão. É preciso incentivar a agricultura familiar. No sul não tem expansão, o que tem é o desmatamento das nossas matas. A Bunge tem lucro de R$ 1 bilhão por ano, mas esse dinheiro não fica no Piauí. É profundo o processo de destruição do cerrado", explica.





Pesquisas


A sua má colocação nas pesquisas eleitorais Geraldo afirma que é por conta da grande exposição na mídia dos demais candidatos. Para ele, os candidatos tradicionais, que estavam ocupando cargos públicos, passaram anos aparecendo na televisão. Ele acredita que se a discussão fosse em torno dos problemas e das necessidades da população ele poderia estar bem colocado.


Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com

PSTU na mídia local
"Não queremos comprar voto como a maioria faz",
diz candidato a Governador do Piauí

O candidato destacou que os recursos financeiros e o espaço na mídia influenciam na opinião do eleitorado.
GERMANA CHAVES DO GP1.COM.BR
Atualizada em 28/07/2010 - 14h22

O candidato a governador do Piauí pelo PSTU, Geraldo Carvalho, em entrevista a uma emissora atribuiu a fraca avaliação de seu nome nas pesquisas de intenção de votos a falta de recurso financeiro e ao pouco espaço na mídia.


Imagem: DivulgaçãoGeraldo Carvalho do PSTU(Imagem:Divulgação)
Geraldo Carvalho do PSTU

“Os candidatos que tem dinheiro para investir estão a cerca de três anos fazendo campanha. Então eu atribuo que o poder da mídia, do dinheiro, o espaço para divulgação das propostas influenciam na opinião dos eleitores. Por isso acredito que com o início da divulgação na mídia contaremos com o apoio da população. Não queremos comprar voto como a maioria faz”, disparou Geraldo Carvalho.

Propostas

Geraldo destacou a reforma agrária, a agricultura familiar, redução da jornada de trabalho, como uma das prioridades de sua campanha.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Portal az

Geraldo Carvalho promete: os bancos precisam ser estatizados.
Clique em cima e veja integra da entrevista de Geraldo Carvalho, candidato pelo PSTU ao governo do Estado do Piauí, no portalaz.com.br

domingo, 25 de julho de 2010

Geraldo Carvalho, candidato ao governo do Piauí pelo PSTU16, concede entrevista ao portal O DIA (www.sistemaodia.com.br) e detalha sua plataforma de campanha. Veja.

"Silvio, Wilson e JVC representam os mesmos interesses"

Foto: Elias Fontinele
Geraldo Carvalho (PSTU)

Sociólogo, professor da Universidade Federal do Piauí, Geraldo Carvalho teve toda sua vida liga ao trabalho público e à militância. Foi professor da rede estadual de ensino e presidiu o Sindicato dos Bancários do Piauí. Essa sua ligação com os movimentos sociais está diretamente ligada ao seu posicionamento político que defende há vários anos como líder do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).

Geraldo Carvalho, candidato ao Governo do Estado, diz que o capitalismo dominante no mundo hoje gerou riquezas, mas não distribui para a população. Pior: não consegue resolver, na sua opinião, os problemas da fome, da pobreza e vida digna para o povo.

“Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo passam fome hoje. O capitalismo não resolve isso”, critica o candidato. Para ele, o socialismo é a melhor forma de administrar as riquezas produzidas pelo homem. Sobre as eleições de 2010, Carvalho ressalta que os três candidatos ao Governo do Estado que mais estão à frente das pesquisas (Silvio Mendes, Wilson Martins e João Vicente Claudino) representam os mesmos interesses de classes. “E qualquer um dos três que ganhar, não tenha dúvidas que o programa será o mesmo. A prioridade será produzir a monocultura para exportação, pagar juros e serviços de uma dívida que já foi paga, que não existe mais e isso é apenas um mecanismo de manutenção da dependência do país, do Estado aos interesses do imperialismo”, critica.

Confira a entrevista com Geraldo Carvalho, como parte da série que o Sistema O DIA vem fazendo com os candidatos a governador e a senador.

O PSTU tem 30 anos de história e, durante esse tempo as bandeiras do partido continuam praticamente as mesmas. Os problemas do país não mudaram ou o partido não se atualizou?
Na verdade, o PSTU está completando 16 anos, agora em agosto, quando o partido foi institucionalizado. Antes disso, éramos uma corrente organizada dentro do Partido dos Trabalhadores. Mas o partido, exatamente, atuando como pessoa jurídica, vem de 1994.

Em relação às bandeiras, os problemas do país não mudaram ou o partido não se atualizou?
Essa é uma questão interessante. Como somos uma organização que defende o socialismo e o classismo, as pessoas sempre estranham, mas não está fora de uso. O fracasso das experiências socialistas, na União Soviética, Cuba, China e outras, respondemos sempre da seguinte forma: o velho é o capitalismo. O capitalismo tem 600 anos. A primeira experiência socialista tem 90 anos, que é a experiência da União Soviética. Portanto, é uma experiência muito recente. No capitalismo, nós reconhecemos a importância desse movimento. Reconhecemos as vantagens que esse movimento trouxe em relação à idade média, em relação à antiguidade. Mas o capitalismo hoje, se formos contabilizar seus benefícios para a humanidade, vamos verificar que estamos retrocedendo. O capitalismo não cumpriu com suas promessas básicas. A Revolução Francesa, que foi, digamos assim, a luta final da burguesia contra a nobreza, se formos ver as promessas da burguesia, a questão da saúde, da educação, ou seja, as promessas básicas não foram cumpridas. Nesses 600 anos de capitalismo, o que agente constata é isso: o capitalismo não cumpriu com suas promessas de solucionar problemas elementares da humanidade. Problema da fome, da inclusão, do acesso da humanidade aos bens produzidos pela própria humanidade. Por isso, nesse sentido, o socialismo é novo, porque hoje o capitalismo está em um processo bem avançado de destruição da natureza, da renda humana, e temos mais de 1 bilhão de pessoas que passam fome.

O senhor fala em capitalismo e socialismo. Como seria implantado o socialismo aqui em nosso Estado? Teria como implantá-lo, já que o capitalismo já está enraizado?
São medidas simples. Não temos a ilusão de que o socialismo pode ser implantado em um único Estado, em uma única nação e nem em um único país. O nosso debate é teórico, como o stalinismo do século passado. Foi justamente o Estado que defendia a tese do socialismo, e nós defendíamos a tese da revolução permanente, a necessidade de que o socialismo tinha que ser implementado no mundo inteiro. Dos anos 90 para cá o que nós temos visto no país sem tido uma política do focalismo. O desmonte do Estado, onde transformaram o Estado em uma máquina a serviço do capital e retirar do Estado as políticas públicas universais e deixar as políticas focalistas. Essas políticas não respondem às necessidades da população. Então nós vamos convergir em políticas públicas universais, de saúde, com a ampliação de postos de saúde, hospitais, contratação de pessoal, laboratórios, um sistema de saúde que possa atender as necessidades da população. Até a proposta do SUS. O SUS não fomos nós que criamos, não foram os socialistas. Todos sabem que o SUS não é cumprido, não atende a sua proposta inicial.

Qual seria a proposta do PSTU para essa distribuição de renda?
Reforma Agrária. Quando se fala da questão da geração de emprego, tem um modelo tradicional que é de atrair as empresas para os Estados. Isso virou uma guerra enorme entre empresas e Estados, com a guerra fiscal. Tem muita gente que se elegeu com esse discurso de atrair empresas para o Estado e isso não resolveu. Agora, mudaram a fórmula, o discurso. Estão adotando o discurso de expansão do agronegócio, através da produção de soja, cana-de-açúcar e do eucalipto. Essa política não vai resolver nosso problema. Ela vai criar mais problemas. Vejam: o perfil dos plantadores de soja no Piauí, 84% são pessoas que tem experiências em outros Estados, em outras regiões, saíram de lá porque as terras já não produzem mais, os bancos já não financiam mais porque já estão endividados. Então, essas pessoas vêm pra cá. Não gera emprego, porque as pesquisas mostram também. Tem uma pesquisa recente de geração de empregos nos cerrados, onde mais de 90% dos empregos gerados são empregos semi-escravos. Só 7% é emprego permanente. É uma atividade altamente mecanizada, portanto não gera emprego e a riqueza produzida não fica no nosso Estado, nem no país, vai para o exterior, porque a produção de monocultura tem esse destino, é o mercado externo.

Além dessas medidas que o senhor falou, há outras medidas no programa do PSTU como reutilização de salários, a reestatização de empresas privatizadas, e congelamento dos preços. Essas propostas são viáveis no contexto atual?
São necessárias. É claro que vamos ter dificuldade em implementá-las, mas é preciso que se faça um debate com a população, sobre o que é necessário fazer para resolver os problemas de fato, os problemas reais da população. A questão da redução da jornada de trabalho, isso é algo que a Europa já está fazendo. Por quê? O que foi que aconteceu? Com a tecnologia, nós temos emprego estrutural enorme. Isso significa que tem menos postos de trabalho porque as máquinas ocuparam boa parte dos postos de trabalho. Então, se tem menos postos de trabalho é preciso reduzir a quantidade de trabalho de cada pessoa. Cada pessoa trabalha menos para poder mais pessoas trabalharem. A Europa está fazendo isso. É essa a lógica da redução da carga horária de trabalho, sem redução de salário. Mas a lógica hoje está exatamente o contrário. Aumentou a jornada de trabalho das pessoas. Hoje, as pessoas trabalham 7, 8, 10 horas de trabalho por dia em um ritmo de trabalho mais acelerado. É preciso reduzir para que sobre mais trabalho para mais gente. Além da estatização, o controle. Não podemos deixar a população à mercê de um cárcere. O sistema financeiro, não só do Brasil, mas do mundo, nesse período de movimentação da economia, gerou uma especulação. Você observa a quantidade de financeiras, a quantidade de banco que abriu. Isso é especulação. Então, se você coloca a nação, o país, o Estado, à mercê, e subordina todo o resto, a vida das pessoas a essa lógica da especulação isso é terrível. Então, é preciso que o Estado tenha controle do sistema financeiro. E, nesse sentido, nós defendemos a estatização do sistema inanceiro, a reestatização das empresas privatizadas como o setor de energia, telefonia. Precisamos reestatizar isso para que o país possa se desenvolver, com autonomia, soberania, independência e se desenvolver não só do ponto de vista do lucro, mas do ponto de vista do social, das pessoas. É preciso se combinar esse desenvolvimento da riqueza com o desenvolvimento das pessoas, de forma mais igual.

O senhor criticou a política adotada pelos outros governantes de atrair grandes empresas. A guerra fiscal acabou sendo a forma encontrada pelos Estados para atrair as grandes empresas. Que alternativas o senhor vê para evitar essas isenções fiscais e ainda assim promover o desenvolvimento?
Nós precisamos compreender que a lógica de uma empresa quando vem pra cá, não é pensando no desenvolvimento social do Estado, não está pensando no desenvolvimento das pessoas do Estado. Está pensando na questão do lucro, se vai ter ou não. Então, mesmo na lógica do lucro, se ela vem pra cá, ela vai fazer um estudo de mercado e verificar se tem a possibilidade de ter lucro e definir se vem ou não. O que não pode é o Estado prescindir de suas receitas, dos impostos porque é beneficiar a empresa duas vezes.

Mas não se pode negar que geram emprego. Qual seria a alternativa então?
Eu já falei de uma medida que é a reforma política, que seria a principal. Em vez de se entrar na guerra fiscal, da expansão do agronegócio. Se não vamos tomar esse caminho, o nosso é fazer a reforma agrária e investir na agricultura familiar. Nós vamos produzir, em primeiro lugar, e isso gera emprego, produzir aquilo que a população precisa para se alimentar, arroz, feijão, verduras, frutas. Precisamos investir em infraestrutura? Precisamos! Precisamos melhorar as estradas? Precisamos! Mas isso não pode estar simplesmente vinculado ao desejo de uma ou outra empresa que venha a se instalar aqui. Tem que se conciliar os interesses da população, sobretudo da população trabalhadora que é quem mais precisa do Estado. Não venha me dizer que uma empresa, um banco precisa mais do Estado do que as pessoas que passam fome e as que não têm assistência a saúde, não tem escola...

O senhor e seu partido defendem a divisão da renda e uma política socialista que seria em contraponto ao capitalismo. Como é que há o diálogo do PSTU e suas propostas junto ao empresariado local e como o senhor faria uma proposta para o setor privado?
As empresas precisam compreender. Elas mesmas defendem, pregam a liberdade. A não intervenção do Estado na questão econômica. Então, como elas defendem isso e ao mesmo tempo querem subsídios, querem os recursos do Estado ao seu dispor? Querem a ajuda do Estado, querem crédito subsidiado, isenção fiscal? Os recursos do Estado são arrecadados pela população, e deve estar a serviço de política pública universais, como moradia, educação, saúde, segurança. É o direito. Então essas são as finalidades do Estado. O Estado não pode deixar de investir na escola pública, para favorecer a escola privada. Aí você vê o cenário: as escolas públicas com os índices, que o próprio Governo está mostrando, no caso do Piauí, o pior índice e você tem na outra ponta, as melhores escolas privadas. O Piauí tem três das melhores escolas particulares. É um exemplo concreto do que acontece quando o Estado deixa de investir na escola pública. Tem que fazer com que a escola pública funcione, tenha profissionais preparados, qualificados, que tenha recursos para laboratórios, didáticos, que possam atender a demanda com vagas suficientes para atender quem precisa. Então, quando o Estado deixa de investir na escola pública, as pessoas se sentem obrigadas a ir para a escola privada. Por que a pessoa não sai preparada para ocupar um espaço no mercado de trabalho. Na saúde, a situação é a mesma. Quando se vai em um hospital, da rede municipal ou estadual, não se consegue um atendimento, não tem médico, não tem material, não consegue consulta. Se vai pro privado, se tem dinheiro você é atendido. É o que eu critico, a política neoliberal do Estado de se dar o mínimo para as políticas públicas e o máximo para o capital. Abandona para obrigar as pessoas a se endividarem pagando planos de saúde, escolas privadas...

O PSTU sempre busca candidatura própria nas últimas eleições. Se o objetivo é a exposição das ideias, não seria mais estratégico, do ponto de vista político, buscar uma coligação entre os partidos pequenos que permitisse maior inserção no horário eleitoral?
É um mito isso. Como disse no começo, nós éramos um segmento do Partido dos Trabalhadores, quando o PT era realmente dos trabalhadores. Quando eles deixaram de ser da classe trabalhadora, nós saímos do PT e fundamos o nosso partido. Depois outros grupos, outras correntes saíram também do PT e fundaram outros partidos, o PSOL, por exemplo. E nós fizemos unidade em 2006: PCB, PSOL e PSTU, tanto para presidente quanto para governador. Fizemos também em 2008. Mas neste ano, não deu. Tivemos problemas circunstanciais, não houve acordo entre os partidos em determinados pontos, mas isso também não é problema. Tivemos realmente uma fragmentação da esquerda, não temos nenhuma vergonha de reconhecer isso publicamente. E a nossa tarefa é reorganizar, rearticular e da forma a esquerda e a classe trabalhadora porque é assim que nós vamos garantir vitórias. Na década de 80, com a criação da CUT, tivemos muitas vitórias e fomos perdendo e o PT acabou de entregar o restante dessas vitórias. Então, nós vamos recomeçar, reorganizar a esquerda socialista do Piauí e do Brasil.

Mudando esse posicionamento que o PT tinha, ele conseguiu chegar ao poder. Como o senhor interpreta essa postura do partido em relação ao quadro que ele se encontra hoje, totalmente diverso do que era antes?
Pois é, ele se rendeu. Lamentavelmente ele trocou as bandeiras da classe trabalhadora, o programa da classe trabalhadora, o objetivo estratégico da classe trabalhadora e da construção do socialismo, eles trocaram por um cargo de governador, de presidente, de deputado, de senador. Lamentavelmente trocaram.

O senhor já se candidatou em outros pleitos e sempre se deparou com essa polarização de partidos mais fortes. Como o senhor vê isso? É prejudicial?
É prejudicial e intencional. Na verdade, é um jogo que se tenta fazer no sentido de esconder as candidaturas críticas do sistema. E tentam polarizar para que o resultado das eleições fique sempre nas mesmas mãos. Se você pegar aqui no Piauí, o Silvio Mendes, Wilson Martins e o João Vicente, todos representam os mesmos interesses de classes. Eles não declaram isso. Muito pelo contrário. Nas suas campanhas, nas suas propagandas eles fazem um discurso para a classe trabalhadora, dizendo que vai resolver os seus problemas, que até desaparecem durante as campanhas eleitorais. Eles fazem até um discurso no sentido de encobrir as críticas que outros setores fazem a essa sociedade. E qualquer um dos três que ganhar, não tenha dúvidas que o programa será o mesmo. A prioridade será produzir a monocultura para exportação, pagar juros e serviços de uma dívida que já foi paga, que não existe mais e isso é apenas um mecanismo de manutenção da dependência do país, do Estado aos interesses do imperialismo. Vão continuar defendendo a expansão do agronegócio. Vão continuar defendendo não recursos para a Uespi, que é um caso gritante no Estado. A nossa constituição estabelece que o governo deve investir, no mínimo, 30% da corrente líquida na educação. Primeiro: o Estado não cumpre isso. Investe 25% ou menos. Segundo: a Uespi vive como um escolão, que não tem autonomia financeira, que vive das emendas parlamentares de um e outro. O servidor da instituição é o único segmento do funcionalismo público que não tem planos de carreira e as condições de ensino, extensão e pesquisa não existem. 60% do quadro de professores é substituto. A manutenção dessa política será feita por qualquer um dos três. Nenhum diz de onde vão tirar os recursos para melhorar a saúde pública, a moradia. Ficam todos dependendo do Governo Federal porque a maior parte dos recursos estaduais é para o funcionamento da máquina, muito ineficiente e a outra parte para pagar a dívida e a especulação financeira.

Autor/Fonte: Elizângela Carvalho/Nildene Mineiro/Cícero Portela | Edição: Tamires Coelho

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Candidata a vice do PSTU diz que partido não vai seguir agenda proposta por Dilma e José Serra e fará campanha classista e socialista
www.meionorte.com, portal efrém ribeiro

Candidata a vice do PSTU diz que partido não vai seguir agenda proposta por Dilma e José Serra e fará campanha classista e socialista


A candidata à Vice-Presidência da República pelo PSTU, Cláudia Durans, disse que o partido não vai seguir a agenda política que estão seguindo Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), mas fará uma campanha para apresentar uma proposta classista e socialista.

“Nós estamos colocando nossa campanha à serviço da luta dos trabalhadores, no sentido de apresentar um programa socialista, classistas para a nossa classe para podermos avançar”, declarou Claudia Durans.

Ela criticou a posição do Governo Federal em ria critica a questão da reforma agrária brasileira e defende a reestatização de empresas como a Vale, Petrobrás e Eletrobras.

“Estamos com boas expectativas para os partidos de esquerda nessas eleições. De 1994 para cá, nossas participações tem sido fortes. Somos um partido de luta, não só de eleições. Neste momento aproveitamos para mostrar o nosso programa de governo. Estamos lutando pelo fim do desemprego”, falou Durans.

Cláudia Durans disse que a polarização Dilma-Serra está contribuindo para o achatamento de sua chapa na mídia. “Não temos foco. Por isso não estamos fazendo o debate que o país precisa”, declarou.

Ela afirmou que o povo brasileiro não aceita mais as privatizações de estatais e que experiências com a Eletrobrás, Vale e Petrobras serviram apenas para abrir a economia nacional para o capital privado e estrangeiro, sem beneficiar a população.

“O PT perdeu a forma, o foco e a referência de classe. Por isso que existimos, para que a classe operária não esteja a mercê da burguesia. “A monocultura no país tem sido um câncer. Somos uma colônia que produzem para os mercados estrangeiros. O agronegócio não beneficia o povo, mas destrói o solo, a natureza e não gera empregos suficientes”, falou a candidata, que é professora de Assistência Social na Universidade Federal do Maranhão.

Segundo ela, o plano de governo do PSTU prevê investimentos na reforma agrária, reestatização de serviços como os de telecomunicação, estatização do sistema financeiro para combater os juros e plano de obras públicas visando a educação, saúde e geração de empregos.

“Para isso, temos que suspender o pagamento da dívida externa que, hoje, compromete cerca de 40% do Produto Interno Bruto do país. Esse será o recurso para financiar nossas propostas”, declarou.

Candidata a vice-presidente do PSTU ataca agronegócio e a privatização

A candidata à vice-presidência pelo PSTU, Cláudia Durans, está em Teresina para cumprir agenda política que inclue a sensibilização de jovens eleitores e divulgação do plano de governo do partido. Em entrevista ao Jornal do Piauí e ao Cidadeverde.com, no início da tarde de hoje (19), a companheira de chapa de Zé Maria critica a questão da reforma agrária brasileira e defende a reestatização de empresas como a Vale, Petrobrás e Eletrobras.


“Estamos com boas expectativas para os partidos de Esquerda nessas eleições. De 1994 para cá, nossas participações tem sido fortes. Somos um partido de luta, não só de eleições. Neste momento aproveitamos para mostrar o nosso programa de governo”, informa a candidata.

Cláudia analisa que a polarização Dilma-Serra está contribuindo para o “achatamento” de sua chapa na mídia. “Não temos foco. Por isso não estamos fazendo o debate que o país precisa”, opina.

Um dos principais pontos levantados pela candidata é que o povo brasileiro não aceita mais as privatizações de estatais e que experiências com a Eletrobrás, Vale e Petrobras serviram apenas para abrir a economia nacional para o capital privado e estrangeiro, sem beneficiar a população.


Por isso, Durans foi incisiva ao se posicionar com relação ao governo atual. “O PT perdeu a forma, o foco e a referência de classe. Por isso que existimos, para que a classe operária não esteja a mercê da burguesia”, diz.

Assim, sua fala foi guiada na defensa de Estados como Piauí e Maranhão, seu Estado de origem, para que não ocupem sempre as ultimas posições dos índices de qualidade de vida. “A monocultura no país tem sido um câncer. Somos uma colônia que produzem para os mercados estrangeiros. O agronegócio não beneficia o povo, mas destrói o solo, a natureza e não gera empregos suficientes”, garante.

O plano de governo da sigla quer investir na reforma agrária, reestatização de serviços como os de telecomunicação, estatização do sistema financeiro para combater os juros e plano de obras públicas visando a educação, saúde e geração de empregos.




“Para isso, temos que suspender o pagamento da dívida externa que, hoje, compromete cerca de 40% do Produto Interno Bruto do país. Esse será o recurso para financiar nossas propostas”, promete.

Agenda da candidata
Cláudia Durans participa, na tarde de hoje (19), do Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social que acontece na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Amanhã (20), ela participa de caminhada no centro da cidade convocando a população para festa de lançamento da campanha do PSTU.


Lívio Galeno
redacao@cidadeverde.com

sexta-feira, 16 de julho de 2010

PSTU no 180graus.com
Geraldo Carvalho não participa de debate e PSTU protesta

No debate realizado pela TV Meio Norte foram convidados seis dos 10 candidatos ao Governo do Estado: Sílvio Mendes, Wilsão, JVC, Teresa Brito, Macedo e Romualdo Brazil. A emissora não convidou os outros já que tem o direito de convocar 2/3 dos candidatos com representatividade na Câmara. Quem não gostou de ser excluído foi o candidato do PSTU, Geraldo Carvalho.

A sigla promoveu um protesto na frente do auditório Carlos Jansen, no momento do debate, com a presença de militantes com bandeiras e faixas com a seguinte frase: "Meio Norte governista tenta calar o PSTU".

http://180graus.brasilportais.com.br/eleicoes-2010/geraldo-carvalho-nao-participa-de-debate-e-pstu-protesta-345117.html

quinta-feira, 15 de julho de 2010

PSTU faz protesto em frente à TV Meio Norte: confira as fotos







"Show de Democracia" da TV Meio Norte impede participação de Geraldo Carvalho (PSTU) no debate


Não conseguimos, administrativamente ou na Justiça, o direito de participar do debate da TV Meio Norte, de logo mais. A "festa democrática das eleições" apregoada pelo grupo Meio Norte e pela Justiça Eleitoral impede a manifestação de opiniões e propostas do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU. Para promover o debate, a TV anunciou amplamente que o evento teria a participação “dos candidatos ao governo do Piauí”, induzindo ao público a não existência das demais candidaturas excluídas.

Em protesto, militantes e simpatizantes do PSTU fazem ato simbólico, às 19h, em frente ao Auditório Carlos Jansen (Av. Barão de Castelo Branco, bairro Cristo Rei), contra a Legislação Eleitoral e contra a postura intransigente da TV Meio Norte, que optou por usar argumentos de uma lei anti-democrática para tentar isolar nosso Partido. Mesmo nessa legislação antidemocrática, as TVs podem convidar todos os candidatos, independente de terem ou não representação no Congresso Nacional. Mas a decisão da TV Meio Norte foi pela vontade de jogar nossa candidatura no isolamento.

Tal episódio é mais uma mostra dos limites da democracia burguesa, um jogo de cartas marcadas, onde o que prevalece é o abuso do poder econômico e o cerceamento das mais diferentes formas de pensamento.

Convidamos a todos, mesmo aqueles que não concordam com o PSTU, a repudiar essa “democracia” que não suporta a presença das mais variadas formas de pensamento existentes no processo eleitoral.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pela participação de Geraldo no debate da Meio Norte!




PSTU entra com representação contra emissora de TV

Por Hérlon Moraes
(texto e foto)



Representantes do PSTU entraram com ação contra a TV MN

(13/07/2010, às 10:50:17)

Hérlon Moraes
Direto do TRE

Representantes do PSTU entraram na manhã de hoje com uma ação contra a TV Meio Norte junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Eles querem a participação do candidato ao governo do partido, Geraldo Carvalho, no debate promovido pela emissora, que acontece na quinta-feira.

Apesar da TV Meio Norte está amparada pela lei, que é clara ao afirmar que o veículo de comunicação pode convidar para o debate apenas candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional, o PSTU acredita que a emissora pode flexibilizar

"A lei não impede que a emissora flexibilize e faça o debate com todos os candidatos", afirmou João Gervásio.

O candidato Major Avelar deve entrar com uma ação semelhante ainda hoje.

http://www.acessepiaui.com.br/eleicoes2010/pstu-entra-com-representa-o-contra-emissora-de-tv/7644.html

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Agenda de campanha desta terça

O candidato ao governo do Estado, Geraldo Carvalho, tem a seguinte agenda para esta terça-feira:

Manhã: visita sindicatos no centro de Teresina
Tarde: Reunião na sede do partido

sábado, 10 de julho de 2010

10/07/10

PSTU no Piauí realiza seu primeiro seminário de
governo estadual com apoiadores e militantes


Mais de 60 pessoas compareceram ao primeiro debate sobre Programa de Governo Estadual que o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, PSTU, está realizando no Estado do Piauí. Serão trabalhados diversos temas como Reforma Agrária, Geração de Renda e Emprego, Educação, Saúde, Energia e Opressão.

Nessa primeira etapa do calendário de debates, o tema dominante foi a do Cerrado Piauiense e Política Agrária no Piauí. Foram convidados entidades que já tem militância nesse setor como a Cáritas Brasileira, as Pastorais Sociais, a Furpa e o doutorando em Economia Piauiense, Acelino Madeira.

Os debatedores abordaram sobre os dados e a realidade do Cerrado Piauiense e o nosso semiarido. Segundo todos eles, o Piauí está sendo tomado pelo agronegócio. Há a volta da monocultura, da semiescravidão e o desmatamento de nossas riquezas naturais pelas grandes empresas agroexportadoras. A Bunge, a Suzanno Celulose e BC Carbon estão produzindo uma desertificação silenciosa em todo o sertão nordestino.

Para a grande maioria dos participantes e convidados que estavam no seminário, foi bastante esclarecedor as informaões trazidas pelos convidados. Reginaldo Muniz, da Fundação Rio Parnaiba, entidade ecológica, por exemplo, além de fornecer os números de hectares desmatadas pelo agronegócio, ele também denunciou a política de conciliação e traição do PC do B junto às entidades governamentais do Meio Ambiente. Segundo Reginaldo, o PC do B vem apoiando todas as matanças ecológicas existentes no país e auxiliando as grandes empresas agroexportadoras a se instalarem no no Cerrado Piauiense através de grandes isenções fiscais.

A pior ilustração desse apoio e compactuação com o agronegócio por parte desse partido dentro dos órgão governamentias foi, agora, a aprovação do Código Florestal que, dentre outras eliminações de ações ecológicas ambientais, traz a livre desmatação em margens de nossos rios fluviais.
Já os professores Alborino Teixiera, das pastorais sociais, João Oliveira, da Cáritas, e Acelino Madeira, doutorando em Economia Piauiense pela UFPI, abordaram a prática da exploração feminina no campo, a implantação de políticas de isenções fiscais ao agronegócio, causando um grande buraco fiscal na nossa economia fragilizada, e a instalação da exploração do homem rural por essas empresas, chegando ao ponto de se instalar a semi-escravidão na zona rual piauiense.

Para sair dessa situação colocada pelo capitalismo no nosse sertão e cerrado, todos foram unânimes em apresentar um programa agrário voltado para o assenatamento do homem no campo, no investimento da produção familiar e na luta pela Reforma Agrária.


Para terminar, o professor Acelino Madeira também atacou os dados governamentais que demonstram crescimento e desenvolvimento em nosso Estado. Para ele, há muita manipulação não só nos dados como na consciencia de nossa população através da mídia e da matérias publicitárias pagas com o dinheiro público.

Acelino Madeira afirma que o que realmente persistir em nossa economia é uma absurda concentração de riquezas nas mãos de poucos. Sobre a propaganda do governo em cima do aumento de nossa receita, Madeira coloca que, houve sim um aumento dessa receita, porém, ela incidiu foi no ICMS. Ou seja, para o professor há dois fatos ai. Um, o governo do Estado do Piauí, nas mãos dos petistas, souberam silenciosamente aplicar um política de aumento tributário que incidiu nos produtos de consumo; segundo, como a força do crescimento da receita veio via ICMS, isso não significa dizer que hove desenvolvimento produtivo. O que existe mesmo é uma bruta concentração de renda em um setor minoritário, a classe média. Que, segundo dados do professor, representa 12% de nossa sociedade.

A primeira etapa do Seminário de Programa de Governo Estadual do PSTU no Piauí finalizou com a fala do nosso candidato ao governo do Estado do Piauí, Geraldo Carvalho, denunciando as campanhas milionários dos partidos tradicionais (PMDB, PSDB, DEM, PTB) e também do PT, que irão investir mais de R$ 40 milhões nessas eleições.

Geraldo colocou que o PSTU não compactua com os financiamentos das campanhas eleitorais pelas multinacionais, pois isso representa o fim da fronteira da independência de classe. O PSTU, ao contrário, repudia esses financiamentos.

O candidato do PSTU colocou que quem paga, na verdade, as campanhas dos nossos candidatos são os trabalhadores. Para isso o PSTU realiza uma Campanha Financeira Nacional vendendo rifas e coletando apoio dos trabalhadores.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

PSTU na imprensa
Tiroteio
"Começou a máquina de mentiras", dispara Geraldo Carvalho sobre seus adversários políticos
O candidato pelo PSTU ao Governo pelo PSTU disse que a campanha de seus opositores é feita através de apoios de empresários e empréstimos políticos.
GERMANA CHAVES DO GP1

O GP1 falou com o candidato ao Governo do Piauí, Geraldo Carvalho (PSTU), sobre suas estratégias para as eleições deste ano.

Geraldo adiantou que será realizada uma série de debates para discutir a elaboração de seu Programa de Governo.
Imagem: Divulgação

Geraldo Carvalho do PSTU(Imagem:Divulgação)

Geraldo Carvalho do PSTU

A primeira rodada de debates iniciará amanhã (10) com o tema: Campo. A segunda será sobre a Educação e Saúde e a terceira sobre economia. Queremos tratar também sobre a geração de emprego e renda. Vamos priorizar a agricultura familiar, procurando incentivar a reforma agrária, tendo em vista a produção de alimentos. E no tempo que teremos na televisão pretendemos atingir as categorias organizadas do nosso Estado como forma de propagar as nossas estratégias”, relatou o candidato.

Questionado sobre seus adversários políticos Geraldo Carvalho disparou: “Começou a máquina de mentiras, das disputas milionárias. Esses fazem política com apoio dos empresários e dos empréstimos. E o resultado é que as prioridades não serão pautadas nos interesses da sociedade, e sim nas necessidades desses milionários”.

GP1.com.br

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Geraldo ataca agronegócio: "retorno da escravidão"

(cidadeverde.com)

08/07/10

Geraldo Carvalho (PSTU) denuncia agronegócio e se mostra diferente dos outros candidatos da direita ao governo do Estado do Piauí

O professor Geraldo Carvalho, candidato a governador pelo PSTU, é o terceiro entrevistado do quadro Fala Candidato no Jornal do Piauí. Em suas declarações, o socialista criticou a instalação de grandes empresas no Estado, mostrou-se contra o agronegócio, e posicionou-se contra os candidatos Silvio Mendes (PSDB), João Vicente Claudino (PTB) e Wilson Martins (PSB), os quais dizem ser financiados por grandes empresas e herdeiros de uma mesma política neo-liberal que só beneficia o privado.



“Partimos de um programa que reflita as necessidades da classe trabalhadora e pobre do nosso país e do nosso Estado; de ruptura com o imperialismo, que assegure a soberania do nosso país”, garantiu. Carvalho afirma que os governos atuais promovem um desmonte do Estado, a destruição das políticas públicas universais – como saúde e educação – e a expansão do agronegócio.

O candidato do PSTU afirma que o modelo de desenvolvimento através do agronegócio no Piauí é altamente destrutivo e um retrocesso. “Dois pesquisadores da universidade mostraram que 90% dos empregos no agronegócio e cerrado são semi-escravos. É uma volta do escravismo. A Suzano (indústria de celulose) trará a morte do rio Parnaíba”, assegura. Ele afirma ainda que se for eleito acabará com o incentivo fiscal a estas grandes empresas. “Estes projetos em execução no Piauí são de empresas que foram expulsas de outros lugares do país, porque lá não tem mais de onde tirar e vem destruir aqui”, descreve. Para Carvalho, o modelo ideal a ser implantado é o de agricultura familiar que vise a produção de alimentos para consumo humano direto, como arroz e feijão.




Partido
O candidato do PSTU também aproveitou para tecer críticas aos seus adversários, o primeiro alvo foi o plano petista. “O PT ao chegar ao governo com suas alianças com PMDB e outros partidos assumiu o programa neo-liberal. Não mudou o governo, mudou o aprofundamento da política”, apontou.

“PT copiou o programa do PSDB, e a gora o discurso do PSDB é o do bom gestor. É balela. Precisamos saber quais as necessidades do povo brasileiro. O desemprego. É preciso construir obras públicas, investir em reforma agrária e agricultura familiar”, diz Carvalho que considera o Movimento dos Sem Terra um dos mais importantes das últimas décadas.

Geraldo Carvalho disse ainda que os candidatos João Vicente Claudino (PTB), Wilson Martins (PSB) e Silvio Mendes (PSDB) tem muitas semelhanças. “Os três são financiados por grandes empresas, empreiteiras, bancos. Qualquer um deles eleito irá aprofundar e agravar os problemas do Piauí. Não vejo diferença entre eles. São representantes da mesma política universal de desmonte das políticas públicas, do agronegócio, de rompimento com a reforma agrária, dependente de transferir o nosso dinheiro para o exterior”, acredita.



Educação, Saúde e Segurança
Geraldo Carvalho diz ainda que os modelos políticos atuais abandonaram a educação e a saúde públicas para privilegiar as privadas. “Precisamos abrir mais escolas públicas, investir em educação fundamental, ensino médio, superior. A Uespi está abandonada, precisa de autonomia financeira. O HGV está sendo reformado, mas dois andares estão comprometidos com os planos de saúde privado. Não é para atender o público, mas o privado”.

Sobre Segurança, o candidato diz que para diminuir a violência é preciso atacar a falta de emprego e alimentação, investir em saúde e educação. “Isso resolverá em grande parte o problema da segurança”, pontuou. Para encerrar sua entrevista, o candidato defendeu um salário para professores com base no Dieese de R$ 2.100 e garantiu que fará o reajuste ao ser eleito, pretendendo ainda abranger a mesma medida a todos os funcionários públicos estaduais.

Carlos Lustosa Filho
redacao@cidadeverde.com

0 comentários Links para esta postagem

Hallysson Ferreira, vice de Geraldo Carvalho (PSTU), fala à TV Meio Norte


O candidato a vice governador pelo PSTU, Hallysson Ferreira, esteve hoje (08/07) pela manhã dando entrevista ao programa Bom Dia Meio Norte.

Hallysson esclareceu sobre a importância das candidatura do PSTU nestas eleições. As candidaturas do PSTU estão a serviço das lutas da classe trabalhadora.
Dentre os vários assuntos debatidos estiveram presentes bandeiras
históricas como o não pagamento das dívidas interna e externa, a reforma agrária sob controle dos trabalhadores/as e, ainda, temas como a preservação do cerrado piauiense, aumento da produção da agricultura
familiar.

Estiveram presentes também as demandas da educação como o aumento dos salários e melhoria das condições de trabalho, além de uma saúde pública de qualidade que possa servir a população pobre e trabalhadora do Piauí e não somente os planos de saúde privadas.

Hallysson, ao estabelecer as diferenças básicas entre as candidaturas
governistas e da oposição de direita e as candidaturas do PSTU, afirmou que "enquanto nós defendemos um programa classista e socialista as candidaturas ditas majoritárias defendem um programa que favorece a especulação financeira, o agronegócio e a destruição ambiental".
O candidato a vice governador do PSTU, Hallysson Ferreira, finalizou sua entrevista convidando os/as trabalhadores/as e a juventude para
participarem da primeira rodada de debates que o partido estará
promovendo com o objetivo de construir o seu programa de governo para o Estado. O evento acontecerá no próximo sábado às 9h, no ex-Cefet e atual IFPI.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

PSTU convida ativistas e simpatizantes para seminário sobre Programa de Governo


No próximo sábado, às 9h, no Auditório do IFPI (ex-Cefet), iniciaremos um processo de discussão da nossa realidade local, através do que nós estamos chamando de Seminário sobre Programa de Governo.
Estamos construindo um calendário de debates. A primeira atividade, deste sábado, terá a participação de convidados como João Oliveira (Cáritas Regional do Piauí), Alborino Teixeira (Fórum Pastorais Sociais), Reginaldo Muniz (FURPA) e Acelino Madeira (Auditor Fiscal), onde serão discutidos temas como Reforma Agrária, Meio Ambiente e economia estadual.Em um segundo momento, em outro seminário, serão debatidos temas como Educação, Saúde, Emprego,
Participe!


terça-feira, 6 de julho de 2010

IDEB evidencia política de desmonte da escola pública do Piauí

O Piauí é o último colocado entre os Estados da Federação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), divulgado pelo Ministério da Educação. O Estado teve a nota 3, numa escala que vai de 1 a 10. Para o candidato a governador pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Geraldo Carvalho, a nota “evidencia a política de desmonte e precarização da educação pública implementadas pelos governos federal, estadual e prefeituras, que favorecem as empresas de ensino privado”.

Segundo Geraldo Carvalho, apesar da Constituição Estadual estabelecer que 30% da receita líquida do Estado serem investidos na Educação, a lei não vem sendo cumprida. “Nos últimos anos, o investimento chega ao máximo em 25%. Para resolver o problema da Educação no Piauí, teremos que aumentar o percentual de investimento para além dos 30% previstos na Constituição Estadual, pagar o piso do DIEESE (R$ 2.100,00) aos professores, garantir orçamento digno para a Universidade Estadual do Piauí ter autonomia de gestão financeira”, afirma Geraldo Carvalho. “Infelizmente, tanto o Estado, como a prefeitura de Teresina vêm historicamente precarizando o trabalho docente, fechando creches e escolas, enquanto o ensino privado se expande”, completa Geraldo Carvalho.

“Para resolver a questão da evasão escolar, rendimento, repetência, e da distorção série/idade, precisamos apostar numa política de investimentos que garanta uma escola de boa qualidade, com profissionais bem remunerados, e com um projeto pedagógico educacional que não esteja direcionado pela pressão do mercado, do capital, e sim da emancipação humana”, completou.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

PSTU registra candidaturas classistas e socialistas no Piauí

Por volta das 19h desta segunda-feira (05), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) no Piauí registrou as candidaturas de Geraldo Carvalho (16 - governador), Hallysson Ferreira (vice-governador), Gervásio Santos (160 - senador), Daniel Solon (1616 - deputado federal) e Solimar Silva (16567 - deputada estadual). Em nível nacional, o PSTU registrou a candidatura do operário Zé Maria (16) e da professora da UFMA, Cláudia Durans, a presidente e vice, respectivamente.
As candidaturas do PSTU locais e nacional estarão à serviço das lutas da classe trabalhadora, do campo e da cidade, da juventude e do povo pobre, contra o machismo, o racismo e a homofobia. Serão apresentadas propostas classistas e socialistas para resolver os graves problemas do arrocho salarial, desemprego, falta de moradia, do latifúndio e da precarização dos serviços públicos como saúde, educação, saneamento, segurança etc.
Em breve, neste blog, mais informações sobre as candidaturas do PSTU no Piauí, programa de governo, perfil dos candidatos, calendário de atividades, agenda de campanha, e forma de contribuição de simpatizantes.
Divulgue nosso blog em sua lista de contatos, no twitter, no orkut...
Ajude a divulgar nossa campanha!
Contate-nos:
pstupiaui@hotmail.com